quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Monastério de San Lorenzo de El Escorial


Este mosteiro foi construído por Felipe II no século XVI como referência para a contra-reforma e a inquisição espanhola. Hoje abriga uma das maiores bibliotecas católicas da Europa.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A Organização da Casa

Sempre que pensamos em organização, pensamos que é um dom nato de certas pessoas. Porém, organização pode ser o resultado de disciplina e treinamento. A organização da casa pode se tornar uma tarefa mais fácil e que pode ser feita com prazer. Isso, vindo de mim, parece fácil. Porém, não nasci com este dom, mas ao formar uma família notei a importância de desenvolver a organização. Ter uma casa organizada pode nos economizar tempo, facilitar a vida em família, evitar conflitos entre os membros da casa, direcionar a rotina diária, aliviar e descansar ao visualizarmos cada tarefa feita no seu tempo.

Além disso, a organização é condizente com a Palavra de Deus (Tt 2.3-5). No verso 5, o apóstolo Paulo põe em relevância a prudência, a pureza e o sermos boas donas de casa. Hoje em dia a sociedade vê o trabalho doméstico como algo sem valor e até depreciativo. Precisamos nos apegar à Palavra de Deus para aprender a valorizar o serviço doméstico e, por meio dele, demonstrar amor ao marido e aos filhos. Amando desta forma, podemos demonstrar à sociedade atual o valor da família, da fé e do serviço a Cristo. Com mais tempo podemos nos dedicar a outras tarefas importantes, como o desenvolvimento dos nossos dons e talentos no Corpo de Cristo.

Diante disso, seguem algumas sugestões, que se levadas a cabo, poderão facilitar a tarefa de organização da casa:

01. Não faça da organização da casa um campo de batalha. Escreva todas as atividades e responsabilidades domésticas e compartilhe com sua família para que todos participem na divisão das tarefas. Faça-os entender com amor que você não pode fazer tudo sozinha.

02. Reparta os serviços domésticos, elaborando um quadro de tarefas: o tempo para cada tarefa, o dia, o horário de início e término das tarefas. Isso deve ser feito com amor e paciência, não exigindo que tudo saia perfeito porque, afinal, eles estão aprendendo.

03. Elabore uma lista para tarefas que não são feitas todos os dias, como faxina da cozinha, limpeza de áreas externas, faxina dos banheiros, etc. Divida a faxina de cada segmento e o cuidado com as roupas em dias alternados, mesmo que você tenha ajudante.

04. Organize os armários conforme o uso de maneira que cada coisa possa ser facilmente encontrada.

05. Utilize diversos tipos de caixas e arquivos que se encontra no mercado para organizar pequenas coisas.

06. Faça um orçamento doméstico, junto com a sua família, constando de: receita, despesas fixas e despesas eventuais.

07. Organize um tempo diário para leitura pessoal da Bíblia e combine com a família os dias e horários para o culto doméstico.

Não se esqueça de colocar todas estas coisas nas mãos de Deus e, assim, ter tranqüilidade e possibilidade de desenvolver outras atividades e ministérios.

Rosa Maria de Oliveira del Pino

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Mais Uma Igreja em Madrid


Ontem (domingo, 18 de novembro) demos assistência pastoral a um grupo de brasileiros presbiterianos que estão se reunindo semanalmente em suas próprias casas na região sul de Madrid. Junto com os casais da nossa igreja de Torrelodones, éramos um grupo de 37 adultos e 8 crianças. Praticamente não cabíamos na casa que nos recebeu, como a foto pode mostrar. Durante o culto celebramos a Santa Ceia. O grupo consta de famílias inteiras, vários jovens e alguns recém-convertidos. Estão muito animados e desejosos de se organizarem como igreja em breve. Oremos por eles e por mais uma igreja presbiteriana aqui em Madrid.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Novembro 2007

Para este mês gostaríamos de convidá-lo a agradecer a Deus conosco por:
1. o reestabelecimento da saúde da Rosa após quase 5 meses de consultas, exames e tratamentos
2. a recuperação da saúde do Rev. Erasmo (Portugal)
3. a recuperação da saúde do Rev. Everton (Espanha) após o duro tratamento realizado
4. a liberação da carteira de residência permanente na Espanha para o Rev. Everton e família

Pedimos, também, que ore conosco intercedendo por:
1. fortalecimento e crescimento do trabalho de plantação da Igreja Presbiteriana aqui em Torrelodones (Madrid)
2. continuidade e ampliação dos projetos missionários da APMT-IPB por toda a Europa
3. recursos necessários para a viagem ao Brasil, este mês, do Rev. Francisco e família (Portugal) para a formatura em Teologia e casamento de seu filho Geazy
4. próximas visitas aos nossos campos missionários europeus para atendimento pastoral aos obreiros e seus projetos
5. as 30 crianças (filhas de imigrantes) que são atendidas no projeto social da igreja presbiteriana de Sevilla (Espanha) e demais atividades da igreja (Rev. Everton)
6. europeus e imigrantes neste continente que, juntos, foram uma população cada vez mais secularizada com pessoas que padecem de uma profunda solidão, encontrando no prazer imediato o sentido último de suas vidas

Melhorando nossa comunicação

A vida em família é o projeto mais arriscado do ser humano. Quando escolhemos nosso cônjuge não podemos prever todas as implicações que esse ato demanda. Apesar de vivermos na era das comunicações em massa, a comunicação cotidiana em família representa um desafio constante. Seja por que muitas vezes não olhamos nos olhos quando falamos, seja por que há muitas informações que devem ser repetidas diariamente ou pelo pouco tempo que dispomos.
No entanto, é necessário dedicar mais atenção à nossa comunicação diária com a finalidade de melhorá-la, pois é da comunicação que advém os maiores conflitos e as maiores bênçãos. Como ajuda a todos nós, casais e famílias, gostaria de sugerir algumas regras feitas por especialistas:
1. Busque um momento diário para orarem juntos, um pelo outro e para lerem a Bíblia. Ore sempre antes de apresentar a dificuldade ao seu cônjuge e peça a Deus sabedoria e a oportunidade adequada para conversarem e colocarem tudo com amor. Lembre-se que Deus é o Deus que sempre se comunicou e ainda se comunica conosco!
2. Se deseja captar a atenção de seu cônjuge e lograr que este escute com vontade de colaborar, aproxime-se de forma agradável. Se nos aproximamos com acusações, o mais provável é que o outro atue na defensiva e se predisponha negativamente.
3. Espere o momento oportuno para tratar o problema. Não conseguimos nada aproximando-nos de maneira agradável, porém no momento inadequado. O melhor é pedir ao nosso cônjuge que determine o melhor momento.
4. Ao apresentar o problema seja específico, deve ser uma abordagem concreta. Uma abordagem vaga geralmente recebe respostas vagas.
5. Diga o que gostaria, não o que você não gosta. Se você aborda o problema explicando o que você não gosta, estará assumindo uma postura crítica e negativa de abordagem do tema, e essa não é a melhor maneira de obter colaboração. Se dizemos o que gostaríamos, estamos fazendo uma petição, que sempre é muito mais agradável do que uma crítica.
6. Expresse sua parcela de responsabilidade. Se somos capazes de expressar nossa responsabilidade no assunto abordado, é mais fácil que o outro também assuma sua própria responsabilidade.
7. Expresse seus sentimentos. Às vezes, abordamos as coisas de maneira demasiadamente prática e racional. Assim, damos a impressão de que somos calculistas. Se os sentimentos não se expressam, o outro parte do pressuposto de que os sentimentos não importam.
8. "O bom se for breve, é duas vezes bom". Seja capaz de expressar as coisas evitando divagações. O ideal é que esboce os pontos principais que você quer tratar.
9. Evite trazer à tona coisas do passado. Falar do presente é ser realista, é enfocar os problemas com o fim de solucioná-los, e falar do futuro implica confiança de que os problemas serão resolvidos.
10. Sempre ofereça alternativas de solução. Quando nos limitamos a expor os fatos diante de uma dificuldade, atribuímos ao outro a total responsabilidade de encontrar a saída e damos a entender que não somos companheiros na busca de soluções.
Rosa Maria de Oliveira del Pino