terça-feira, 6 de novembro de 2007

Melhorando nossa comunicação

A vida em família é o projeto mais arriscado do ser humano. Quando escolhemos nosso cônjuge não podemos prever todas as implicações que esse ato demanda. Apesar de vivermos na era das comunicações em massa, a comunicação cotidiana em família representa um desafio constante. Seja por que muitas vezes não olhamos nos olhos quando falamos, seja por que há muitas informações que devem ser repetidas diariamente ou pelo pouco tempo que dispomos.
No entanto, é necessário dedicar mais atenção à nossa comunicação diária com a finalidade de melhorá-la, pois é da comunicação que advém os maiores conflitos e as maiores bênçãos. Como ajuda a todos nós, casais e famílias, gostaria de sugerir algumas regras feitas por especialistas:
1. Busque um momento diário para orarem juntos, um pelo outro e para lerem a Bíblia. Ore sempre antes de apresentar a dificuldade ao seu cônjuge e peça a Deus sabedoria e a oportunidade adequada para conversarem e colocarem tudo com amor. Lembre-se que Deus é o Deus que sempre se comunicou e ainda se comunica conosco!
2. Se deseja captar a atenção de seu cônjuge e lograr que este escute com vontade de colaborar, aproxime-se de forma agradável. Se nos aproximamos com acusações, o mais provável é que o outro atue na defensiva e se predisponha negativamente.
3. Espere o momento oportuno para tratar o problema. Não conseguimos nada aproximando-nos de maneira agradável, porém no momento inadequado. O melhor é pedir ao nosso cônjuge que determine o melhor momento.
4. Ao apresentar o problema seja específico, deve ser uma abordagem concreta. Uma abordagem vaga geralmente recebe respostas vagas.
5. Diga o que gostaria, não o que você não gosta. Se você aborda o problema explicando o que você não gosta, estará assumindo uma postura crítica e negativa de abordagem do tema, e essa não é a melhor maneira de obter colaboração. Se dizemos o que gostaríamos, estamos fazendo uma petição, que sempre é muito mais agradável do que uma crítica.
6. Expresse sua parcela de responsabilidade. Se somos capazes de expressar nossa responsabilidade no assunto abordado, é mais fácil que o outro também assuma sua própria responsabilidade.
7. Expresse seus sentimentos. Às vezes, abordamos as coisas de maneira demasiadamente prática e racional. Assim, damos a impressão de que somos calculistas. Se os sentimentos não se expressam, o outro parte do pressuposto de que os sentimentos não importam.
8. "O bom se for breve, é duas vezes bom". Seja capaz de expressar as coisas evitando divagações. O ideal é que esboce os pontos principais que você quer tratar.
9. Evite trazer à tona coisas do passado. Falar do presente é ser realista, é enfocar os problemas com o fim de solucioná-los, e falar do futuro implica confiança de que os problemas serão resolvidos.
10. Sempre ofereça alternativas de solução. Quando nos limitamos a expor os fatos diante de uma dificuldade, atribuímos ao outro a total responsabilidade de encontrar a saída e damos a entender que não somos companheiros na busca de soluções.
Rosa Maria de Oliveira del Pino

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